quinta-feira, 28 de julho de 2011

Música - Yuki no hana (Nun e kkott)

Uma bela canção da cantora Mika Nakashima interpretada por diferentes artistas, de países distintos.
Escolha a sua versão preferida!

Gosto de todas, pois cada uma tem uma interpretação única, ... mas minha preferida ainda é do Hideaki Tokunaga ^^

Para não dizer que não ensinei nada de coreano neste post... peguemos o título em coreano.

「눈의 꽃」

- pode ser tanto "neve" quanto "olho". A diferença está na prolongação: quando é "olho", leia "nunn". Quando é "neve", leia "nun" (um "n" mais curto).

- partícula genitiva

- "flor". Para que viu Boys before flowers, repare: 보다 남자.

Ou seja: flor da neve.

Versões japonesas

Mika Nakashima (中島美嘉) - Yuki no Hana (雪の華)
Versão original da música - Gosto do tom um pouco grave que ela dá às canções, inclusive adoro a Glamorous sky, de Nana.



Hideaki Tokunaga (徳永英明)
Versão lançada no 2o álbum do cantor - com uma interpretação única e belos arranjos, Tokunaga san detona com seu tom quase castrato.



Ryuichi Kawamura (河村隆一)
Vocalista do Luna Sea - com seu estilo único de cantar, quase que chorando e sofrendo, Kawamura dá um toque todo especial a essa versão.


Versões coreanas


Park Hyo-shin (박효신) - Nun e kkott (눈의 꽃)
Sua voz esquisita nessa canção fez a música ficar... esquisita. hahaha! Mas ainda é uma boa versão...




Seo Young Eun (서영은) - Nun e kkott (눈의 꽃)
Com uma bela voz, Seo Young Eun dá um toque singelo e feminino à Yuki no hana.



Versão de Singapura


Joi Tsai (蔡淳佳) - 對不起,我愛你 (Sorry, I Love You)
Adorei essa versão!


Versão inglês


Eric Martin (vocal do Mr. Big) - Snow flower
Muito da hora... conheço poucas músicas do Mr. Big, mas foi uma surpresa saber que Eric Martin regravou essa música.


Hayley Westenra - Snow flower
Linda interpretação da cantora da Nova Zelândia...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Lojas virtuais no metrô sul-coreano

Considerando o fluxo de informações diária, esta notícia já não é tão recente (fim do mês passado). Entretanto, ainda está em tempo de anunciá-la, já que a ideia é bastante inovadora.

Todos sabemos que a Coreia do Sul é um país conhecido pelo seu importante papel mundial no que se refere a tecnologia. O que vemos atualmente é que esta forte característica tem sido cada vez mais empregada em diversos ramos comerciais do país, como podemos verificar no vídeo a seguir.



 
O povo sul-coreano, com sua forte tendência consumista (inclusive à frente dos EUA) aliada à fatalista falta de tempo decorrente da vida moderna, se vê impedido de sair às compras com a facilidade que gostariam de ter.

Diante desta situação, a HomePlus, filial sul-coreana da Tesco - uma gigante rede de hipermercados como Wal-Mart -, colocou como objetivo de crescimento tornar-se a número 1 do setor sem precisar, para isso, aumentar o número de lojas físicas. Foi aí que a fome deu as mãos à vontade de comer: para aumentar o número de vendas em um dos países mais consumistas do mundo, bastou incentivá-los às compras enquanto esperam o trem nas estações. Ou seja, se o cliente não pode ir à loja, traga a loja até o cliente. Assim, você torna o tempo de espera em tempo de compras.

Assim, enquanto aguardam na estação, os consumidores visualizam produtos distribuídos em painéis com fotos e seus respectivos códigos de barras, de modo que, ao escolher o produto desejado, basta posicionar seus smartphones e utilizá-los para realizar a leitura do código. Dessa maneira, após o cadastro feito na loja, automaticamente é feita a ordem de serviço para que o produto seja entregue na casa do cliente ainda no mesmo dia.

A ideia é muito atraente para solteiros que moram sozinhos e que têm preguiça de cozinhar, pois o produto é entregue em sua casa com eficiência e rapidez. Inclusive, o uso de smartphones na Coreia é algo bem comum, portanto utilizá-los para atividades simples do dia a dia como essa não é algo do outro mundo, ao contrário daqui (ainda).

Melhor nem entrarmos na discussão se isso funcionaria no Brasil.

Ah, e não precisa nem dizer que a HomePlus conseguiu passar do 2º para o 1º lugar em vendas online do país. :)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Post Random - As meninas do Japão

Neymar? Pato? Ganso? Marreco? Não. A noite foi de Miyama, Sawa, Kumagai, Kaihori e de toda a seleção japonesa de futebol feminino.

Garanto que há muito muito tempo não assistia a um jogo tão bom e emocionante. Entre assistir ao jogo do Brasil masculino e ao do Japão feminino, não tive dúvidas. O jogo feminino, além de ser menos "comum" em nossas televisões, contava com o time japonês (muitos não sabem, mas eu sou descendente de japoneses, não de coreanos), que era uma novidade numa final de Copa.

Ambos os jogos terminaram empatados e nos pênaltis, mas a diferença estava clara entre o time nipônico e o brasileiro: o equilíbrio emocional.

Conquista com garra e superação

 
Cadê a superação?

Logo nos primeiros 10 minutos ficou nítida a diferença de experiência entre as jogadoras americanas em relação às japonesas. O time dos EUA, que já havia conquistado duas Copas Mundiais e estava em busca do tricampeonato, estava na ofensiva com várias tentativas de gols, porém milagrosamente nenhuma balançou o fundo da rede japonesa (nessas horas, juro que achei que havia um shinigami no gol com um campo de força, hahahaah xD). O Japão, ao contrário, mal conseguia chegar à pequena área e muito menos finalizar uma jogada. Mas persistiam.

O jogo parecia fadado à vitória americana, dada a experiência e técnicas superiores, ao desalento dos japoneses, que aumentou quando Morgan fez o primeiro gol dos EUA. Aí fudeu. Torci, torci, torci, até que inacreditavelmente as japonesas avançaram e marcaram! 어머! Miyama! Aí eu vi a garra das japonesas. Porém, no 1o tempo da prorrogação, veio a "decepção": outro gol americano! Mas é aquela história: japoneses ficam mais fortes quando acuados XD (vide Centopéia Humana e seus 4.8). E foram atrás: atacavam, entravam com tudo, corriam (mesmo com as pernas curtinhas orientais xD), até que num escanteio Sawa mandou pra dentro!

Desacreditei. Nessa hora falei "Só pela persistência, disciplina e garra, o Japão merece ganhar. E mesmo se perder tecnicamente, sairá vitorioso".

Nos pênaltis, não tive dúvidas. O Japão, com sua disciplina e concentração, era bem mais capaz de bater com mais perfeição. Aí entra novamente a questão psicológica: consideremos a crise que o Japão está passando atualmente, o treinamento rigoroso e disciplinante ao qual os jogadores são submetidos e a motivação de fazer um good game. Não tem outra: é vitória na certa. E foi o que aconteceu! A goleirona Kaihori deu um karatê e proporcionou belas defesas para seu time, com louvor merecido, e as jogadoras bateram muito bem, para azar da belíssima e popular Hope Solo.

Nessa hora, quando o Japão ganhou, me pareceu muito roteiro batido (mas verdadeiro) de anime: o fraco de técnica/experiência junta força, disciplina, motivação, orgulho e vontade de vencer, e alcança a vitória! Vitória não somente de "campeonato", mas vitória sobre si mesmo, vitória de superação de suas próprias limitações, vitória da confiança em seu potencial. E é exatamente isso que emociona e fez da vitória japonesa 3x mais do que aparentemente foi.

Jogão. Jogão mesmo. Jogo sem faltas abusivas, jogo sem gracinhas de jogador estrelinha... Inclusive, na hora que a jogadora japonesa tomou um cartão vermelho, foi bem aquilo de "sacrifiquei minha posição no time para impedir um possível gol". Incrível. Planejado, bem planejado, pois as japonesas não são ofensivas dessa maneira, de chegar no carrinho de graça. Ela não tinha nada a perder, pois faltavam somente 2 minutos para o término da prorrogação. Muito bom. E sorte que foi um pouco antes da pequena área, senão era pênalti. Ufa! E a cobrança da falta, graças ao shinigami ali no gol, hahaha, não entrou. :P

A relação que há com o anime não é mera coincidência, é parte do caráter e do espírito japonês de combate e luta. Não entregam os pontos facilmente, como pode-se ver o contrário em diversos jogos do Brasil... o favorito que cai do salto e não sabe se levantar. O japonês não sobe no salto: se mantém rasteirinho, persistente e contínuo, até chegar ao auge. A diferença que eu enxergo ta aí: o brasileiro quando faz gol se prende "ao gol", comemora como se não houvesse amanhã e não enxerga um passo a frente. O japonês não. Faz gol mas não comemora como se já tivesse ganho. Caso tenham reparado, Miyama quando fez o gol não comemorou com sorrisos, mas com a seriedade de "estamos em busca de outro gol para alcançar a vitória!". Ou seja, a visão é um passo a frente, é o objetivo, é a busca da vitória. O gol é o caminho a se percorrer, pois a vitória tem que ser do time, não do jogador individualmente. Infelizmente foi o que verificamos no jogo brasileiro de ontem, ironicamente no mesmo horário e nas mesmas "condições".

Como disse o narrador do jogo, um dos pontos mais trabalhados pelo técnico do time japonês foi a motivação, pois o período pós-tsunami sem dúvida trouxe grande abalo psicológico para toda a nação, e normalmente é no esporte que a população encontra uma certa "redenção" para suas angústias de modo a unir o país num movimento só. E esse ponto foi algo muito importante para o resultado a que chegaram.

Para finalizar, digo que a vitória foi merecida, tanto por motivos esportivos de fato (pois isso foi um jogo de verdade que há muito tempo não via) quanto por motivos políticos. A vitória veio para lavar a alma sofrida da crise japonesa pós-tsunami, que tem trabalhado arduamente para se reerguer novamente dos escombros aos quais foram submetidos. Tudo com disciplina, vontade, perseverança, garra, responsabilidade, confiança e serenidade, que faz parte desse espírito ganbarê, fator extremamente determinante para a vitória da Copa Mundial Feminina de Futebol. Vitória da superação.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Um assalto frustrado e o blogger novo!

Que surpresa abrir o blogger e ver que depois de tanto tempo sem acessá-lo ele mudou! Tudo ficou mais limpo! :D

Então vamos estrear esse novo layout do google com um postzinho, hehehe.

Aliás, preciso contar um fato inusitado que ocorreu comigo ontem à noite... Estava eu voltando para casa a pé, ouvindo música com o mp4 na mão direita e percorrendo uma movimentada avenida próximo de minha residência, quando sinto alguém segurar meu braço esquerdo. Na maior inocência do mundo, imaginei que fosse algum conhecido me chamando, pois de início o agarrão no braço não foi forte; parecia que só estavam me chamando a atenção mesmo, para eu virar para trás. E foi o que eu fiz. Virei para trás, ao que me deparo com um sujeito me dizendo "passa o celular, passar o celular!".

No mesmo instante, minha reação foi olhar para as mãos dele e a região da cintura, para me certificar se ele estava armado (arma de fogo, faca, canivete e o que mais possa ser necessário para abordar uma mocinha inocente xD). Verificado, vi que não havia sinal algum de arma. Então olhei para ele com uma cara de ¬¬ e falei "Me solta. Sai daqui, ow.", na maior tranquilidade. E continuei andando, sem nem ao menos tirar o fone de ouvido.

O cara, puto, insistia no "passa o celular", puxando meu braço, e eu insistia em ignorá-lo e tentando me desvencilhar dele. Aí pensei "acho que agora ele vai tirar uma faca do bolso e me acertar pelas costas, ou então vai me dar um empurrão ou um golpe". Mas o cara era tão noobie que nem isso fez... Só passou por trás de mim e veio pela minha direita, puxando minha bolsa e saindo no pinote. Mas fui mais rápida e puxei minha bolsa de volta com tanta força que o maluco quase caiu no chão, hahaha!

Nessa hora até imaginei que ele fosse voltar e me dar um safanão - e se fizesse isso eu devolvia com mais três -, mas, que nada! Foi embora correndinho...

No fim, juro que fiquei mais incomodada com o fato de ele puxar meu braço com força do que "pedir" meu celular, e por isso teimei em ignorá-lo.

Moro há 7 anos e meio na cidade de São Paulo e essa é a primeira vez em que fui semi-assaltada. Graças a Deus! E sorte que o maluquinho era amador.

Nessas horas, o melhor é sempre não demonstrar desespero, pois quanto mais a vítima demonstra descontrole psicológico, mais o assaltante se sente confiante e dominante. Não é bom reagir, mas cada um conhece seu instinto... ou não, né? Eu achava que seria medrosa quando isso acontecesse, mas fui mais macha que muito hómi, hahaha. Numa outra situação em que me meti que meio que "apanhei de graça e injustamente", encarei o nego de homem pra homem e ele saiu com o rabo entre as pernas, huhahahua... e isso sem precisar tocar um dedo nele.

É tudo uma questão de postura e psicológico. 

Mas espero que isso não me aconteça de novo, jamais!

Então, concluo aqui dizendo:  

조심하세요!
 (tome cuidado! cuide-se!)